domingo, 30 de março de 2008
Japanese Apartment Block
sexta-feira, 28 de março de 2008
P de "Falling Angel"
A Pulsação alinha corações e marca o ritmo, ao longe um anjo vestido de negro encontra dificuldades em encarar a multidão. Dizia-se que o trio aPresentava-se mais obscuro, negro, a critica nacional e internacional marcava este temPo decorrido com uma interPretação mais madura do Produto que eles vinham aPresentar. Ela, Beth Gibbons, aPresenta-se com uma simPlicidade aPaixonante, inclina-se para a frente e irromPe a batida libertando o seu chamamento...o coliseu veste-se de silêncio. CorPos tremem, ouvidos esPantam-se, almas encantam-se. No terceiro e à terceira Percebe-se o encanto da noite, advinha-se a Profundidade de sentimentos, sensações. O Público recebe “mysterons” em silêncio, alguns cantam Para dentro, outros deixam fugir sussurros Para fora, mas o encanto não Permite mais, o estado hiPnótico estava instalado, éramos um. Conforme avançamos entre novos e velhos temas entende-se a evolução, eles não estão mais escuros...estão mais ela. O anjo que carrega o Peso do mundo é o esPelho de muitos concentrados numa única Pessoa. Esta escuridão é o reflexo da vida, o momento em que concentramos as nossas exPeriências, sentimentos e sensações num espaço mais Próximo do coração e da alma. Beth continua a evitar olhar o Público, desvia-se e Procura os elementos que lhe são familiares, como se estivesse a cantar na sua sala de estar. Em “glory box” veste-se de vermelho, assume toda a carga feminina e encanta o Público. O chamamento angélico escondido naquela simples e frágil mulher arrebata corações, viajamos no Passado e no Presente. Mas é com “wandering stars” que se fecha o círculo, a escuridão cai sobre o coliseu, o ar fica rarefeito e Pesado, aquela alma dispersa-se Por todos. Presenteados com versões menos Pesadas de temas conhecidos, um reflexo do novo álbum, mais aPurado, Profundo, o anjo recolhe-se no Palco e aclama às estrelas numa versão acústica que de certeza Perdurará na memória de muitos. O Público sentia-se Pequeno na presença daquele “Ser” que encantava entre relatos de amor e tristeza, a Profundidade Poética associava-se a uma intensidade sonora inqualificável. Se o concerto acabasse naquela altura estávamos todos mais do que satisfeitos, mas não, Beth caia, aProximava-se, olhava timidamente para os mortais. Os ritmos sobem discretamente a marcar o Passo, com menos oscilações temPeramentais que no passado, Beth assume-se na lírica e no seu chamamento que influencia versões suaves de “sour times” e “only you”, mas é com o Primeiro, que ela, já mais Perto da terra comunica, e, com um simPles aPontar de um dedo, sem largar o micro, enquanto entoa “cos nobody loves me, its true, not like you do”, conquista os mortais mais reticentes. Rendidos, estávamos no auge...Para nós o nirvana era aquela aProximação, dor e alegria fundiam-se em mil sensações...esPalhavam-se sorrisos. Ao aProximar-se da suPerfície começa a libertar-se, exPele cores em várias tonalidades, acomPanha ritmos e estados de esPírito, liberta toda uma vida Pelas cordas vocais...cá fora o espanto, quando se achava que mais era imPossível. Aquele “Ser” ainda conseguia ir mais longe. Acalma, volta a si com “roads”, e nós voltamos à guerra das memórias, das vidas, ao nosso esPelho, o “how can it feel this wrong” multiPlica-se pelas várias almas, a escuridão volta a descer, e só levanta quando a "Mulher" já em terra sorri e entrega-se ao Público em sentidos abraços.
II
Tento entender o que é que dez anos representaram na vida daquele Ser, o que é que mudou, o que há de novo...sabendo à priori que continua isolada, a cantar e a escrever sozinha, que não dá entrevistas, que gosta de estar só, e que não se mistura. Um Ser apaixonante pela sua simplicidade, pela sua fragilidade e por reunir em si todas as paixões e ódios. É como se o receptáculo de todas as nossa intranquilidades fosse ela. Como se ela agarrasse na manta de retalhos que são as nossas vidas e as transforma-se em melodias embriagantes. Dez anos depois, Beth Gibbons, apresenta-se mais intensa e ao mesmo tempo mais limpa, menos confusa. Com uma profundidade assustadora, e um canto mitológico, atrai homens e mulheres para o precipício e depois eleva-os ao céu. Conta-nos um pouco da história de todos nós... e nós, perplexos com a intensidade daquele calmo Ser, apaixonamo-nos.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Não é preciso pensar muito...
"A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos são os princípios dos jogos olímpicos." [fonte]
...Estou obviamente a torcer pelos atletas portugueses que passam quatro anos concentrados para este momento, e que para alguns é o auge de uma carreira, mas não podemos esquecer o que é que estamos a celebrar...
terça-feira, 25 de março de 2008
Citação
"Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal" Maquiavel, Niccolo
1.ª Reacção...sorriso
2.ª Reacção...desmontar
3.ª Reacção...adaptar
"Somos amados tanto fazendo o bem como fazendo o mal" TT
4.ª Reacção...a vossa :)
E agora algo completamente diferente...
[para dançar e não só*]
* - como aqui cultivamos a mente, podem sempre deixar uma critica à mecanização da sociedade.
segunda-feira, 24 de março de 2008
domingo, 23 de março de 2008
Universal
[porque o acto de maior entrega é aquele que toda a gente tem medo]
quarta-feira, 19 de março de 2008
Este Blogue acredita em causas
segunda-feira, 17 de março de 2008
IMPOSSIVEL FICAR CALADO
Não. Não foi o facto de na 5.ª feira ter sido Dia da Liberdade de Expressão Online, e ter vindo a saber que a UNESCO retirou o seu apoio dois dias antes (sabendo-se que existe censura e perseguição). Também não foi o facto de Lisboa me ter mostrado um pouco mais da sua beleza interminável (desta feita um terraço em Alfama entre a Sé e o rio). Também não foi pelo desafio aqui lançado pela Borbolettta, que muito apreciei (embora não pudesse responder). Também não foi porque passei por aquela casa de traços limpos (desenhada pelo Arq.º Souto Moura), e que agora tem, à sua frente, o “palácio” mais horrível da região de Lisboa e Vale do Tejo (novo riquismo ao rubro).Incrivelmente, também não foi pelos acontecimentos em Lassa, que me estão a deixar com uma comichão incrível e que de certeza terão divagação em lugar próprio. O que me fez cortar o silêncio foi mesmo aquela dentada que doeu. Mais uma que aos poucos nos tenta moldar, maquinizar, retirando-nos a liberdade e enchendo-nos de normas e regras. BASTA. NÃO ME CALAREI ENQUANTO HOUVER ATENTADOS Á NOSSA LIBERDADE. Não tenho piercings ou tatuagens, não faço tenções em ter, mas estes são símbolos da nossa liberdade no limite. É O NOSSO CORPO. O maior atentado de todos é aquele que visa reduzir a nossa liberdade individual. Qual é o problema dos piercings e tatuagens? Fala-se de questões de saúde, mas se eu quiser vou ali cortar um braço e não há nenhuma lei contra isso, aliás, e aposto que isso também provoca infecções. O problema é que temos uns senhores que como provavelmente não conseguem arrumar a própria casa vêm cá para fora armados em paizinhos dos outros. NÓS NÃO PRECISAMOS. E espero que agora não venha o Exmo. Sr. Primeiro Ministro dizer que a população poderá julgar a sua actuação em tempo próprio e que está a cumprir com o que foi mandatado, porque de certeza que isto não estava no programa do governo. Não me lembro de ler alguma coisa sobre retirarem as nossa liberdades, principalmente infligir o nosso direito à diferença. NÃO HÁ VERGONHA. Depois de antigos regimes que nos condicionavam de uma forma assumida, temos governos que nos tentam moldar retirando-nos bocados de liberdade à vez, para tentarem passar despercebidos. Duas perguntas para os Exmos. que tiveram esta ideia genial: 1. Se eu for a Espanha fazer um piercing na língua posso circular em Portugal? (prometo levar o recibo na carteira) 2. Que tipo de abordagem tencionam ter com os estrangeiros? ...se calhar não seria mau fazerem a filtragem nos aeroportos e levantarem fronteiras terrestres outra vez. HAJA SAÚDE, MAS MENTAL, MEUS SENHORES!!
quarta-feira, 12 de março de 2008
OUT OF ORDER
Obrigado a todos
P.S.: Os que por cá passaram continuam nos favoritos :)
terça-feira, 11 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
DESILUSÃO NA 2
domingo, 9 de março de 2008
THE CURE :)
para os "putos" com 32 anos de carreira
O Pavilhão Atlântico sorriu e dançou...ficam duas em forma de tributo.
saber mais
sexta-feira, 7 de março de 2008
quarta-feira, 5 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
STOP
É da minha mente perturbada ou na Tailândia além termos de parar também temos que dar um abraço?...parar e abraçar, parar de abraçar, parar ou abraçar...ufff.
Na minha opinião são duas coisas que nunca são demais, saber parar e abraçar.
(entretanto o "abraço" abafou a divagação...fica para outra altura)